De acordo declaração de óbito do Instituto Médico Legal (IML) de Colatina, de número 34952910-8, entregue nesta manhã à família de Juliana Ruas, morta ontem pela manhã em um hotel da cidade capixaba, ela faleceu por quatro causas: Traumatismo cranioencefálico, asfixia mecânica, bronco aspiração e hipoxemia.
Em relação ao traumatismo ela apresentava um corte na cabeça, e sobre a asfixia mecânica, de acordo ouvido pelo Diário junto a um técnico do IML condiz dizer que “é feita de forma direta por meio de obstrução da boca e narinas”.
Em relação a hipoxemia é a queda de sangue, “possivelmente pela perda de sangue devido o corte na cabeça”, e bronco aspiração é engasgamento por vômito ou sangue.
As imagens desta publicação foram feitas por uma TV de Colatina no momento em que as equipes policiais e o IML recolheu o corpo de Juliana.
Na manhã deste domingo vai acontecer a audiência de custódia. Nela serão ouvidos Fúvio Serafim e o motorista. Nesta audiência a prisão dos dois pode, ou não, ser ratificadas. Se for ratificadas eles serão transferidos para o presídio da cidade pelo crime de feminicídio.
Segundo apurações o comandante do Batalhão de Polícia Militar de Colatina informa que Fúvio Serafim e o motorista do casal foram presos em flagrante por homicídio (feminicídio) contra a médica Juliana Ruas.
Na nota, o Oficial da PM capixaba relata que a vítima apresentava várias hematomas pelo corpo.
O policial disse ainda que, após a morte, durante os depoimentos, o marido contou que Juliana havia feito um procedimento cirúrgico na cidade (notícia que vazou inicialmente para Teófilo Otoni), porém as informações repassadas por Fúvio não batiam com as do motorista.
“Diante das versões desencontradas do marido e do motorista, os dois foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil e após oitivas foram presos em flagrante delito por homicídio. O caso segue em apuração pela Polícia Civil”.