Presidente disse ser necessário mudar formato de julgamento na Corte que expõe os magistrados

O presidente Lula afirmou, nesta terça-feira (05), que “a sociedade não tem que saber como vota um ministro da Suprema Corte”. A fala foi durante o programa semanal exibido pelas redes sociais da Empresa Brasileira de Comunicação – a EBC.

Para o presidente, apenas o resultado dos julgamentos deveria ser publicizado, não a posição de cada ministro. Lula não citou Cristiano Zanin, último ministro a entrar no Supremo Tribunal Federal e indicado por ele, mas o magistrado vem sendo alvo de críticos da esquerda a seus posicionamentos nas chamadas pautas de costume por ter uma postura mais conservadora.

A fala de Lula também faz uma possível referência ao episódio envolvendo o ministro Alexandre de Moraes que teria sido hostilizado em um aeroporto de Roma na Itália em junho deste ano.

“Para a gente não criar animosidade, eu acho que era preciso começar a pensar se não é o jeito da gente mudar o que está acontecendo no Brasil. Porque do jeito que vai daqui a pouco um ministro da Suprema Corte não pode mais sair na rua, passear com sua família porque tem um cara que não gostou de uma decisão dele”, disse Lula.

Cristiano Zanin passou a fazer parte do STF há pouco mais de um mês, mas acumula críticas de grupos mais progressistas. Entre os posicionamentos mais criticados estão o voto contra a descriminalização da maconha no julgamento em andamento na Corte. O ministro reconheceu que o atual sistema penal é falho e não aplica a despenalização para pessoas pobres, negras e de baixa escolarização, mas abriu divergência quanto a diferenciação entre usuário e traficante.

“Para a gente não criar animosidade, eu acho que era preciso começar a pensar se não é o jeito da gente mudar o que está acontecendo no Brasil. Porque do jeito que vai daqui a pouco um ministro da Suprema Corte não pode mais sair na rua, passear com sua família porque tem um cara que não gostou de uma decisão dele”, disse Lula.

Cristiano Zanin passou a fazer parte do STF há pouco mais de um mês, mas acumula críticas de grupos mais progressistas. Entre os posicionamentos mais criticados estão o voto contra a descriminalização da maconha no julgamento em andamento na Corte. O ministro reconheceu que o atual sistema penal é falho e não aplica a despenalização para pessoas pobres, negras e de baixa escolarização, mas abriu divergência quanto a diferenciação entre usuário e traficante.

Por Bessie Cavalcanti 

 – Brasília

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