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Estado de Minas Gerais não tem condições de assumir hospitais regionais diz Fábio Baccheretti

Estado de Minas Gerais não tem condições de assumir hospitais regionais diz Fábio Baccheretti

Antes mesmo de entregar os seis Hospitais Regionais prometidos na campanha de 2022, o governo Zema admite que o Estado não tem condições de assumir a gestão das unidades e terá que repassá-las a parceiros, instituições filantrópicas e do terceiro setor.

Integrante da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, o deputado Lucas Lasmar (Rede), está preocupado com o cenário.

“A Secretaria de Estado de Saúde está tendo dificuldade de administrar os hospitais da Rede Fhemig. Olha o João 23, está um caos. O Hospital Maria Amélia Lins, está fechado. O Hospital Júlia Kubitschek tem mais de 80 leitos lá que estão inacabados, que poderiam terminar para atender toda a população. Então o que o governo quer realmente é inaugurar e o maior gargalo dessa história é quem vai financiar o serviço. Eles não estão conseguindo terminar a obra, mas quem vai financiar?”, questiona Lasmar.

Nesta segunda-feira (19), em entrevista à Itatiaia, o Secretário de Saúde do Estado, Fábio Baccheretti, admitiu que a gestão Zema não terá condições de assumir a gestão dos hospitais, que ainda nem foram entregues.

Baccheretti disse que o governo enfrenta restrições para contratar servidores para atuar nas unidades por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece que o limite com despesa pessoal não pode ultrapassar os 49%.

“Nós não temos condições pela LRF de ter nenhuma pessoa a mais. Então só tem uma forma de estes hospitais serem geridos: cessão de uso ou alguma parceria como doação, por exemplo, de Divinópolis quem vai fazer a gestão é a Universidade São João Del Rey e os demais serão cedidos por uma fila antrópica porque a contratação de pessoa é feita por eles. A gente custeia, paga pela produção do hospital, não temos como trazê-los para a Fhemig porque nós já extrapolamos, hoje nós precisamos repor o pessoal da própria Fhemig, não conseguimos muito menos ampliar porque o número de leitos dos hospitais regionais é como se fosse dobrar o tamanho da Fhemig e nós não podemos aumentar o número de profissionais pela lei de responsabilidade fiscal”, afirmou o secretário.

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