A morte foi considerada acidental, de acordo com a Polícia Civil. A mulher começou a passar mal em meio à confusão que se formou no frigorífico que baixou o valor para R$ 22

Uma mulher, que não teve sua identidade revelada, veio a óbito após participar de um tumulto ocasionado pela promoção “picanha mito”, realizada por uma casa de carnes, em Goiânia, no dia das eleições (2/10). A família registrou o boletim de ocorrência na Central de Flagrantes, que faz parte da Polícia Civil de Goiás (PC-GO).

A princípio, a morte foi considerada acidental, de acordo com a Polícia Civil. Segundo o marido da vítima, ela teve uma hemorragia em ocasião de problemas vasculares. “Foi solicitado exame cadavérico para verificar a causa da morte”, informou a PC-GO ao Correio.

O marido contou que após ser espremida no tumulto que se formou no frigorífico, a mulher começou a passar mal com fortes dores na perna e foi para o carro. Com o passar do dia, a perna permaneceu inchada e doendo, então ele a levou em um hospital especializado – que também não teve o nome revelado pela polícia. Ela teve uma hemorragia e não resistiu.

O local onde as dores começaram foi palco de uma confusão por causa da picanha que teve o valor diminuído de R$ 129,99 para R$ 22, para quem aparecesse vestido com a camisa da seleção brasileira. Os clientes quebraram os vidros e empurraram funcionários.

A ação, que era estampada por imagens do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi feita em razão do número do presidente que tenta a reeleição. O estabelecimento foi autuado pelo Tribunal Regional Eleitoral ainda no dia da eleição e a promoção foi suspensa.

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