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Polícia Civil confirma que chacina do DF foi motivada por chácara de R$ 2 milhões

Foram identificados seis suspeitos, sendo um adolescente; dois deles moravam com algumas vítimas na chácara, e penas podem somar mais de 300 anos de prisão

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou que a chacina de dez pessoas da mesma família foi motivada por dinheiro. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (27), o delegado Ricardo Viana, da 6ª Delegacia de Polícia, afirmou que os suspeitos teriam interesse em terras ocupada por algumas das vítimas.

O terreno em questão é uma chácara, avaliada em R$ 2 milhões. Nela, moravam Marcos Antônio Lopes de Oliveira, Renata Juliene Belchior e Gabriela Belchior – sogro, sogra e cunhada da cabeleireira Elizamar da Silva. A convite de Marcos, dois dos suspeitos também moravam no local.

As vítimas do crime são:

Segundo as investigações, o crime começou no dia 28 de dezembro do ano passado, e contou com a participação de seis pessoas – sendo um adolescente. Além da chácara, eles estavam interessados em R$ 200 mil que Cláudia recebeu pela venda de outro imóvel.

A Polícia Civil afirmou, entretanto, que o terreno da chácara não pertencia à família, e era alvo de ação judicial de reintegração de posse, movida pela proprietária. Os suspeitos, segundo a PC, pensavam que o local não teria herdeiros após a morte da família, e eles poderiam vendê-lo futuramente.

Os membros da família que moravam na chácara – Marcos, Renata e Gabriela – foram os primeiros rendidos. Eles foram mantidos em cativeiro e obrigados a ceder dados pessoais e bancários. Na sequência, foram sequestradas Cláudia e Ana Beatriz. Por fim, Thiago, Elizamar e os três filhos do casal foram feitos feitos reféns. A investigação aponta que todos foram mortos em diferentes momentos.

Suspeitos

Das seis pessoas envolvidas, quatro foram apontadas como “principais envolvidos”. Eles vão responder por ocultação/destruição de cadáver; extorsão mediante sequestro com morte; homicídio qualificado; latrocínio; associação criminosa qualificada; e corrupção de menor qualificada. Se somadas, as penas deles podem chegar a 340 anos de prisão.

O outro homem envolvido deverá responder por homicídio, enquanto o adolescente apreendido terá a responsabilização decidida pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I).

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