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Primo de goleiro Bruno, testemunha do caso Eliza Samudio, é assassinado no Rio de Janeiro

Jorge Luiz Rosa estava preso por tráfico de drogas e saiu da cadeia há cerca de duas semanas

O primo do goleiro Bruno Fernandes, Jorge Luiz Rosa, de 28 anos, foi morto na comunidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Ele estava preso por tráfico de drogas e saiu da cadeia há cerca de duas semanas, de acordo com informações obtidas pela reportagem.

O enterro de Jorge Rosa vai ser na manhã deste sábado (3) no Rio de Janeiro. Segundo apuração de O TEMPO, o homem tinha praticado um furto na comunidade. “Aí o crime não perdoa. Roubou na favela e os caras bateram nele. Ele não resistiu e acabou morrendo em decorrência da agressão”, disse uma fonte.

Jorge já era conhecido do meio policial. Ele passou pelo sistema penitenciário fluminense por tentativa de furto. No caso do goleiro Bruno, a quem Jorge se referia como tio, ele apareceu na história como “o menor” e foi tido como “testemunha-chave” na história.

Nos meses seguintes ao desaparecimento de Eliza Samudio e também após o julgamento de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e também do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Jorge deu entrevistas a meios de comunicação e mudou a versão por pelo menos sete vezes.

Foi com base em um depoimento do garoto, então com 18 anos, que a Justiça movimentou máquinas, inclusive retroescavadeiras, para um sítio em Vespasiano, onde ele teria apontado como o local onde estaria Eliza Samudio. No primeiro depoimento, Jorge Rosa disse aos policiais civis do Rio de Janeiro que o corpo da modelo tinha sido oferecido como comida a cães da raça rottweiler, mas ele também mudou essa versão ao longo do processo.

A reportagem procurou Bruno Fernandes sobre a morte do parente. O atleta disse apenas que estava muito chateado com o fato.

Segundo caso

Jorge não é o primeiro parente de Bruno morto desde o caso envolvendo a modelo Eliza Samudio. Há 10 anos, em agosto de 2012, Sérgio Rosa Sales foi encontrado morto no bairro Minaslândia, em Belo Horizonte. Ele saía de casa quando foi baleado por dois homens. À época, a juíza Marixa Fabiane Lopes chegou a afirmar que Sérgio Sales era um “arquivo vivo”.

Jorge Luiz Rosa e Sérgio Rosa Sales figuravam no processo principal. Quando soube da morte de Sales, Jorge Rosa chegou a dizer que havia uma rixa antiga entre o outro primo de Bruno e o ex-policial Bola.

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