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Em dez dias, número de casos febre oropouche em região de MG aumenta 1650%

Em dez dias, número de casos febre oropouche em região de MG aumenta 1650%

Eram 4 casos em 24 de maio no Vale do Aço, e a informação mais recente da SES é de 72

Subiu para 72 o número de casos de febre oropouche em Minas Gerais. Desses, 70 foram detectados na região do Vale do Aço. No dia 24 de maio, eram 4 casos. Essas são as informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) na manhã desta terça-feira (4).

De acordo com a pasta, as amostras foram coletadas entre os meses de março e abril de 2024 e analisadas em maio. Em Belo Horizonte, três casos foram identificados na URS de Belo Horizonte, mas são importados de Santa Catarina (SC). Veja

  • Congonhas: 1 caso
  • Gonzaga: 1 caso
  • Ipatinga: 2 casos
  • Coronel Fabriciano: 26 casos
  • Joanésia: 30 casos
  • Mariléia: 1 caso
  • Timóteo: 11 casos

Outros três casos foram identificados na URS de Belo Horizonte, mas são importados de Santa Catarina.

Como uma estratégia, segundo a pasta, o vírus foi pesquisado em amostras coletadas em municípios de 14 das 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) do estado: Barbacena, Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Divinópolis, Governador Valadares, Januária, Manhuaçu, Montes Claros, Passos, Patos de Minas, Pouso Alegre, Teófilo Otoni, Uberaba e Uberlândia.

“A SES-MG esclarece que está acompanhando a evolução dos casos e conduz a devida investigação epidemiológica no estado, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (Cievs-Minas)”, disse.

O que é a Febre do Oropouche?

Segundo o Ministério da Saúde, a Febre de Oropouche é uma doença causada por um arbovírus transmitida, principalmente, por picadas de mosquitos, entre eles o Culicoides paranensis, conhecido, como Maruim.

Quais são os sintomas da Febre do Oropouche?

  • Dor de cabeça
  • Dor muscular
  • Dor nas articulações
  • Náusea
  • Diarreia

Por serem parecidos com os da dengue e da chikungunya, os profissionais de saúde devem saber diferenciar as doenças a partir da avaliação clinica, epidemiológica e laboratorial.

04/06/2024 às 10:58 • 

Larissa Ricci

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