Quarto voto pela condenação de Jair Bolsonaro foi proferido pela ministra Carmen Lúcia; julgamento ficou em 5×2

A maioria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta sexta-feira (30) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ficar inelegível pelos próximos oito anos por abusar dos poderes da presidência da República ao se reunir com embaixadores para criticar as urnas eletrônicas. Ele foi condenado por 5 votos a 2.

O voto decisivo, que formou maioria no tribunal em 4×1, foi da ministra Cármen Lúcia. Antes de ler o voto ela adiantou que vai acompanhar o relator do processo.

Em seguida, Nunes Marques, indicado por Bolsonaro ao STF, deu voto favorável ao ex-presidente. O voto final, do ministro Alexandre de Moraes, também foi pela inelegibilidade por oito anos, decretando o placar de 5×2.

O processo que resultou na cassação de Bolsonaro se originou de uma representação do PDT após um encontro do então presidente da República com embaixadores de países estrangeiros em julho do ano passado.

Na reunião transmitida em 2022, pela TV Brasil, pertencente à comunicação estatal, Bolsonaro atacou o sistema eleitoral do país e pôs em xeque a segurança das urnas eletrônicas.

Por Lara Alves, Marcelo da Fonseca

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